Dom Casmurro é um romance escrito
por Machado de Assis, publicado em 1899. Personagem principal é Bento Santiago
(Bentinho), sendo ele mesmo o narrador. O livro começa com Bento como um homem
de idade. Fazendo seu trajeto a trem, encontra com um jovem que lhe canta alguns
versos e Bento caí no sono; irrita o jovem nomeando-o Dom Casmurro.
Santiago inicia a reviver seu
passado quando jovem em que época morava ao lado de sua querida.
"Criatura
de 14 anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio
desbotado. Os cabelos grossos, feitos em duas tranças, com as pontas atadas uma
à outra, à moda do tempo,... morena, olhos claros e grandes, nariz reto e
comprido, tinha a boca fina e o queixo largo”.
Bentinho ouve uma conversa de sua mãe com José Dias sobre mandá-lo a um
seminário para cumprir uma promessa feita antes de nascer. Se tivesse um filho
homem colocá-lo-ia em um seminário e o faria
padre. Bentinho e sua namorada Capitu começam a procurar uma maneira de burlar
a ida.
Bento conspira com José Dias para deixar de ir ao seminário e fala o
motivo, sua amada Capitu, e logo José Dias diz que ela tem “olhos de
cigana oblíqua e dissimulada”, mas para Bentinho os olhos pareciam “olhos
de ressaca”; “Traziam não sei que fluido misterioso, uma força
que arrastava para dentro, com a vaga que se retira da praia, nos dias de
ressaca”.
Antes de Bento ir ao seminário uma promessa é feita, e selada com um
beijo, Bentinho se casaria com Capitu. No seminário, Bento encontra seu melhor
amigo, Ezequiel de Souza Escobar. Escobar encontra a solução para a
saída de Bentinho do seminário, sua mãe prometera a Deus um padre, não
precisava, necessariamente, ser Bentinho, no lugar dele, um escravo é enviado
ao seminário.
Bentinho vai estudar direito em
São Paulo, enquanto Capitu estreita relações com mãe de Bentinho, que passa a
ver com bons olhos a relação do filho com a garota. Quando Bento volta dos
estudos acontece o casamento tão esperado entre Bento e Capitu, e descobre-se
que Escobar e Sancha (melhor amiga de Capitu), estão já casados.
Tudo feliz até a demora a ter um
filho, levando em conta que Escobar e Sancha já tinham uma filha que nomearam
de Capitolina, fez a inveja aumentar. Depois de alguns anos Capitu finalmente
tem um filho, e o casal retribui a homenagem e batizam o filho de Ezequiel.
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Ação que Bentinho fazia muito |
Os casais viviam bem íntimos e iam visitar um ao outro até que eventos faz tudo ir a cinzas: Bento começa a perceber
semelhanças em seu filho e Escobar, morte de Escobar durante uma ressaca e as lágrimas
de Capitu quando está a olhar o defunto(com seus olhos de ressaca),
como se chorasse por um amante. Bento fica convencido de ter sido traído por
Capitu e de forma insensata enxerga em seu filho Escobar.
Resolve suicidar-se com veneno no
café em seu escritório mas quando seu filho entra pensa em dar o café a
criança, mas no último segundo muda de ideia e quando seu filho chama-o de
papai fala que ele não é seu pai, à porta Capitu ouve o que Bento disse e pede
explicação pelo que foi dito e que a semelhança do filho com Escobar é mera coincidência.
O casal de separa, Capitu e o filho Vão morar na Suíça enquanto Bento mora no
Brasil. Anos passam, cartas são enviadas, Capitu morre no exterior, Ezequiel
tenta reatar com o pai mas sua semelhança com Escobar faz com que Bento
rejeite-o, onze meses depois Ezequiel morre em Jerusalém de febre tifóide. No final do livro o autor se mostra mais interessado em ir para outro livro.
Escolhi esse livro por recomendação de uma amiga e por ter vontade de conhecer os clássicos da literatura brasileira.
Dom Casmurro é um clássico da literatura brasileira e outro ótimo clássico é o cortiço que foi falado de forma quase perfeita por Cesar
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